sexta-feira, 30 de julho de 2010

Black Swan no 67º Festival de Veneza

Black Swan
O longa do diretor Darren Aronofsky (Réquiem Para um Sonho e O Lutador) é um dos filmes que competem no 67º Festival de Veneza (1º a 11 de semtembro).
Cenas violentas de sexo entre Nina (Natalie Portman) e Lily (Mila Kunis) causa polêmica e curiosidade, mas apesar de não ter agradado a crítica, a cena lésbica tende a chamar atenção do público.
Natalie Portman (V de Vingança e Closer) é uma bailarina veterana de Nova Iorque que compete com a novata Mila Kunis (That 70's Show e O Livro de Eli). Ecstasy, estupro, violência e desconforto é o que descrevem alguns sites. Apesar de não conhecer tanto o trabalho de Mila, lembro-me dela como Jackie no seriado já citado acima onde era par de Michael Kelso (Ashton Kutcher) e no recente The Book of Eli, porém, a participação de Natalie é suficiente para aguçar minha curiosidade.
O elenco ainda conta com Winona Ryder (Garota, Interrompida), Vincent Cassel (À Deriva), Sebastian Stan (O Casamento de Rachel) e Barbara Hershey (Acima das Estrelas).
O júri do Festival será presidido por Quentin Tarantino e será formado por Guillermo Arriaga (cineasta mexicano), Ingeborga Dapkunaite (atriz lituana), Arnaud Desplechin (cineasta francês), Danny Elfman (compositor) e, Luca Guadagnino e Gabriele Salvatores (cineastas italianos).
Fonte: sites vírgula e Uol.
Esses são os filmes que concorrem no Festival:
Black Swan, Darren Aronofsky (EUA) – filme de abertura Somewhere, Sofia Coppola (EUA) Happy Few, Antony Cordier (França) The Solitude of Prime Numbers, Saverio Costanzo (Itália-Alemanha-França) La Pecora Nera, Ascanio Celestini (Itália) Silent Souls, Aleksei Fedorchenko (Rússia) Promises Written in Water, Vincent Gallo (EUA) Road to Nowhere, Monte Hellman (EUA) Balada Triste de Trompeta, Alex de la Iglesia (Espanha-França) Venus Noir, Abdellatif Kechiche (França) Post Mortem, Pablo Larrain (Chile, México, Alemanha) Barney's Version, Richard J. Lewis (Canadá, Itália) We Believed, Mario Martone (Itália-França) La Passione, Carlo Mazzacurati (Itália) 13 Assassins, Takashi Miike (Japão-EUA) Potiche, François Ozon (França) Meek's Cutoff, Kelly Reichardt (EUA) Miral, Julian Schnabel (EUA-França-Itália-Israel)
Norwegian Wood, Tran Anh Hung (Japão) Attenberg, Athina Rachel Tsangari (Grécia) Detective Dee and the Mystery of Phantom Flame, Tsui Hark (China) Three, Tom Tykwer (Alemanha)

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Cartaz de Nowhere Boy

Divulgado o cartaz em português do filme Nowhere Boy, do diretor Sam Taylor Wood (Love You More).
Aaron Johnson (Bater ou Correr em Londres e O Ilusionista) é quem interpreta John Lennon.
O filme trata da adolescência solitária do cantor e de sua relação a com a mãe, Julia, que o abandonou ainda criança (anos mais tarde tornou-se sua amiga) e sua tia Mimi que o criou.
Lançado mundialmente em outubro de 2009 no encerramento do Festival de Cinema de Londres.
A estréia nacional está prevista para o dia 1º de outubro desse ano.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Anima Mundi 2010

18º. Festival Internacional de Animação do Brasil Maior festival do gênero nas Américas e um dos três mais importantes do mundo, o Anima Mundi 2010 traz ao público mais de 400 filmes de animação de todas as partes do mundo, com as mais variadas tendências e formatos De 28 de julho a 01 de agosto www.animamundi.com.br

terça-feira, 27 de julho de 2010

DOGMA 95 – 15 ANOS DEPOIS

27 de julho a 03 de agosto de 2010 Prescrevendo uma estética de despojamento e transparência, o movimento Dogma 95 teve seus fundamentos expostos num manifesto assinado pelos cineastas dinamarqueses Lars von Trier e Thomas Vinterberg (posteriormente ratificado pelos conterrâneos Kristian Levring e Søren Kragh-Jacobsen), tornado público em março de 1995, durante as comemorações do centenário do cinema, em Paris. Passados 15 anos daquele momento, o documento motivou a produção, em todos os continentes e numa infinidade de contextos sócio-culturais, de quase uma centena de filmes que cumprem estritamente os preceitos do programa e, assim, ganharam seu “certificado” e um número na filmografia oficial do Dogma.
Para além deste acervo, o manifesto ecoou em larga parcela da produção audiovisual posterior, suscitando reflexão e ampliando possibilidades, e permanece como última manifestação programática de uma estética para o audiovisual contemporâneo. Com o objetivo de reapresentar o contexto histórico e geografico de onde emergiu o estilo e sua evolução, a Cinemateca Brasileira oferece a mostra DOGMA 95 – 15 ANOS DEPOIS.
Contando com o apoio da do Instituto Cultural da Dinamarca, a programação traz uma pequena amostragem de filmes escandinavos ligados ao movimento, incluindo uma de suas obras inaugurais, Os Idiotas – lançada três anos depois da publicação do manifesto e dirigida pelo seu mais notorio signatário, Lars von Trier – e produções dinamarquesas recentes, como Nas suas mãos, o 34º lançamento a receber a chancela oficial do Dogma.
Apesar de incluir apenas quatro filmes, a mostra permite um paralelo entre a produção incial ligada ao Dogma e os filmes mais recentes produzidos segundo seus preceitos em seu país de origem. Na terça-feira, dia 3 de agosto, às 21h00, após sessão do filme Os Idiotas, a Professora Associada de Cultura e Mídia Bodil Marie Stavning Thomsen, da Universidade de Aarhus, na Dinamarca, apresenta uma palestra sobre o Dogma, o contexto em que foi originado e sua evolução, com tradução simultânea. As regras do Dogma 95 (também conhecidas como “voto de castidade”): 1. As filmagens devem ser feitas em locações. Não podem ser usados acessórios ou cenografia (se a trama requer um acessório particular, deve-se escolher um ambiente externo onde ele se encontre). 2. O som não deve jamais ser produzido separadamente da imagem ou vice-versa. (A música não poderá ser utilizada a menos que ressoe no local onde se filma a cena). 3. A câmera deve ser usada na mão. São consentidos todos os movimentos – ou a imobilidade – devidos aos movimentos do corpo. (O filme não deve ser feito onde a câmera está colocada; são as tomadas que devem desenvolver-se onde o filme tem lugar). 4. O filme deve ser colorido. Não se aceita nenhuma iluminação especial. (Se há muito pouca luz, a cena deve ser cortada, ou então, pode-se colocar uma única lâmpada sobre a câmera). 5. São proibidos os truques fotográficos e filtros. 6. O filme não deve conter nenhuma ação "superficial" (noutras palavras, é vetada a ocorrência de homicídios, armas etc.). 7. São vetados os deslocamentos temporais ou geográficos. (O filme se desenvolve em tempo real). 8. São inaceitáveis os filmes de gênero. 9. O filme final deve ser transferido para cópia em 35 mm, padrão, com formato de tela 4:3. (Originalmente, o regulamento exigia que o filme deveria ser filmado em 35 mm, mas a regra foi abrandada para permitir a realização de produções de baixo orçamento.) 10. O nome do diretor não deve figurar nos créditos. CINEMATECA BRASILEIRA Largo Senador Raul Cardoso, 207 próximo ao Metrô Vila Mariana Outras informações: (11) 3512-6111 (ramal 215)

Bang! Bang! Tarantino

Perdendo o início de Rastros de Ódio [The Searchers, EUA, 1956, cor, 119 min-12 anos] do diretor John Ford, ajeitei-me na cadeira de balanço do CCSP e assisti meu primeiro western. John Wayne merece ser lembrado e o sotaque dos texanos, não esqueço. Debbie, a sobrinha, foi a grande motivação desse veterano da Guerra Civil que, por anos, persegue Scar e sua tribo Comanche, sem mencionar os escalpes guardados como troféu pele chefe pele vermelha. Meu olhar nada treinado não fez conexões entre esse filme e Kill Bill, mas, aos final só pensava: -Devo me referir ao senhor como Capitão ou como Reverendo? e -Texas Ranger! Enquanto saboreava rapidamente meu pastel assado de brócolis com tofupiry (frio) na fila para a próxima sessão, o indivíduo atrás de mim falava com destreza da má qualidade do filme Django Kill [Se sei vivo spara, Espanha/Itália, 1967, cor, 117 min-16 anos] e de seu péssimo roteiro. A leiga aqui se corroeu por não entender de qualidade de roteiro e ansiou ainda mais por conhecer melhor a sétima arte. Sentada entre um cara de odor estranho e um nerd que conversava com o filme, embarco no próximo spaghetti... A Morte Anda a Cavalo [Da uomo a uomo, Itália, 1968, cor, 112 min-14 anos] com os mestres Lee Van Cleef e John Phillip Law (que eu achei ter parentesco com Jude Law, ledo engano). A trilha sonora assinada por Ennio Morricone lembrou-me Durango Doug, aquele personagem nascido da imaginação desmedida de Doug Funnie. Este sim, remete a Kill Bill, tanto nos flashblacks em laranja quanto no tiro na lamparina que incendeia a casa para que nenhum rastro permaneça. Poupar a criança para que um dia ela vingue seus entes queridos (Oren-Shi), também soa familiar. Só para variar perdi a sessão das 20h00, como sempre lotada. Com o sono tomando conta, caminhei da Paraíso até a Consolação observando os edifícios da Paulista avenue ao som de Tudo Diferente da Maria Gadu, sentindo uma enorme solidão. Contudo, após atravessar o quarto farol, flertei com um skatista e logo essa sensação passou, afirmando-me p quão liberto e inexorável (essa tirei do filme Solo com o Abujamra) é estar sozinha. Arrebatei a noite com um cupcake vegano e minhas anotações no metrô.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Mostra Urbanidades

Galeria Olido. Cine Olido. Centro. De 23/7 a 1º/8. +12 anos. Grátis Curadoria: Jefferson Lemes do Nascimento. A mostra é composta por 16 filmes de longa e curta-metragem –entre documentários e ficções–, e chega pela primeira vez ao Cine Olido. Os temas abordados tratam de elementos presentes na cultura urbana, como o hip hop, os motoboys, grafiteiros e pichadores, o trânsito, entre outros, além de enfocar o preconceito social e racial que faz parte da sociedade contemporânea. Todas as projeções têm suporte em DVD. Retirar ingresso uma hora antes. www.galeriaolido.sp.gov.br

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Rock Tarantino

de 13/07 a 31/07
CCSP exibe os principais filmes que influenciaram Quentin Tarantino para a criação de Kill Bill Vol. 01 e Kill Bill Vol. 02.
E também a pre-estreia do novo filme do diretor: Death Proof.
www.centrocultural.sp.gov.br

Semana Paulistana do Curta-metragem 2010

A Semana Paulistana do Curta-metragem 2010, patrocinada pela Secretaria Municipal de Cultura, apresenta os 25 curtas-metragens selecionados entre mais de 100 inscritos em território nacional. Será exibido um ciclo de quatro programas com produções independentes e de curtas-metragistas renomados, documentários e animações. Ao final da Semana, três curtas serão premiados e outros quatro ainda serão laureados com uma menção honrosa e um prêmio de distribuição cedido pela Distribuidora Curta o Curta. Entrada franca - Sala Lima Barreto (100 lugares) Retirada de ingressos: Uma hora antes de cada sessão www.centrocultural.sp.gov.br