A Fundação Japão, em parceria com o Centro Cultural São Paulo e a Cinemateca Brasileira, traz para São Paulo um ciclo de filmes transgressores japoneses, sobre dois dos gêneros mais populares no Japão: os filmes de samurai, chamados de Chambara, e os filmes sobre a Yakuza, a máfia japonesa.
idade sugerida: 16 anos
dia 8/10 - sexta
20h O grande duelo
(Dai Satsujin, ficção, Japão, 118min, 1964, 35mm)
direção: Kudo Eiichi - elenco: Toru Abe, Mikijiro Hira, Yoshio Inaba
Quando uma rebelião se torna iminente, os suspeitos são rapidamente presos. Um deles escapa e desencadeia uma das histórias mais emocionantes e violentas do mestre japonês Kudo Eiichi.
dia 9/10 - sábado
16h Hino para um massacre
(Minagoroshi no Reika, ficção, Japão, 90min, 1968, 35mm)
direção: Tai Kato - elenco: Chieko Baisho, Yuki Kawamura, Sanae Nakahara
Cinco mulheres molestam sexualmente um jovem e ele comete suicídio. Um assassino amigo do rapaz é levado pelo ódio e pretende se vingar.
18h Alugados pelo inferno
(Jingi no Hakaba, ficção, Japão, 94min, 1975, 35mm)
direção: Kinji Fukasaku - elenco: Reiko Ike, Hideo Murota, Mikio Narita, Meika Seri, Kunie Tanaka
Falso documentário sobre o assassino sociopata Rikio, que, enquanto trabalha para uma das maiores famílias de crime do Japão, comete uma série de atos brutais.
20h Hishakaku e Kiratsune
(Jinsei-Gekijô: Hishakaku to Kiratsune, ficção, Japão, 109min, 1968, 35mm)
direção: Tomu Uchida - elenco: Koji Tsuruta, Tomisaburo Wakayama
O yakuza Hishakaku mata alguém em uma disputa por uma garçonete e se entrega quando seu protetor pede que o faça. Quando sai da prisão fica dividido entre seu senso de dever com sua gangue e seu senso de humanidade.
Tudo teve início no domingo passado quando acordei minha criatividade para ganhar uma promoção e ir ao Red Bull Thre3style no Estúdio M (citado no post anterior). Voltando de uma entrevista no aeroporto, no meio do trânsito e gelo deixado pela forte chuva em “Guaruloche”, eis que... recebo um sms do Henrique, dizendo:
- Você ganhou um vip na promo do Tranquera!
Fiquei muito feliz, pois queria muito ir e provavelmente pelas vias normais (leia-se comprar ingresso), não poderia, porque a $$ anda escassa. Então, dá para imaginar que eu quase gritei no ônibus.
Chega a sexta-feira e lá vou em direção a Pinheiros rumo ao Emme.
Na porta, fila desordenada entre pagantes, nomes na lista, camarote, seguranças e pessoas tentando estacionar. Pensei que fosse mais organizado.
10 minutos depois chega um segurança pedindo atenção e dizendo para que lado deve-se direcionar cada qual em sua respectiva fila.
Quando escuto de uma fumante maquiada:
-Que absurdo! A fila de quem vai comprar ingresso está andando mais que a nossa. Isso porque somos vip’s.
Pensei comigo: claro, que está mais rápida. Eles vão pagar. Nós, não vamos pagar e o mínimo seria esperar para entrar. Porque na minha cabeça quem está vip é convidado, indicado, ganhadores de promoções (como eu), ou sei lá o que. O que custa esperar?
Não me senti incomodada em ficar na fila, que bobagem, ela nunca precisou entrar no Bradesco.
Enquanto vem uma moça perguntando em voz alta quem era camarote, pulando a minha presença e indo diretamente em direção ao casal de trás, eu pensava o quanto aparência era importante naquele momento, afinal, os dois pareciam bem mais veryimportant people que eu, mas nem liguei. Minha vontade era entrar logo e conhecer o lugar e o sound system de lá.
Chega minha vez e fiquei preocupada.
Emme: -Camarote?
Danii: -Acho que não.
Emme procurando meu nome em três listas diferentes e eu pensando que se meu nome não estivesse lá, além da vergonha que sentiria teria de esperar até o amanhecer para que o metrô voltasse a funcionar.
Emme: -Hum, aqui não está. Vou olhar na lista do camarote... Sim, você está no camarote.
Devidamente “colada” com a pulseira do camarote (que só consegui tirar em casa com uma tesoura) passo pela porta giratória e adentro o Estúdio M.
Corri para o banheiro para checar minha situação e de cara escuto:
- Ah, sim, porque as meninas aqui todas barangas, ainda bem que sou linda!
Nem preciso dizer mais nada, não é?
Quase correndo grudei logo perto dos controladores da melhor parte da festa: som e iluminação, mesa gigante e cheia de equipamentos bacanas. Fiquei por lá um bom tempo enquanto mandava minhas impressões no twitter (é viciante).
Enquanto não começava o campeonato, resolvi conferir qual era a do camarote e sentar um pouco. A cena foi essa: energético, whisky, vodca e água à vontade. Eu como boa bebedora que sou enchi a lata com duas deliciosas garrafinhas d’água bem geladas. Ao contrário das meninas com super make e roupas cheias de glamour que, lá pelas tantas da madrugada já estavam saindo tortas do banheiro atuando em versão pocketshow cenas de quão educadas e cheias de postura eram as girls que se acham “It”.
Foi quando percebi que estava sentada no mesmo sofá que dois dos competidores:
DJ Bruno Belluomini e DJ C. Nunez.
Quando a disputa começou percebi que o júri estava sentado a minha frente, nada menos que Claudia Assef, Skratch Bastid e Renato Ratier.
Algumas voltas na pista e prestando atenção nos competidores percebi que só tinha fera nas pick-ups, mas talvez a pista não fosse adequada. Galera que pula quando escuta um remix de Miami Beach e Sexy Beach, mas não entende quando rola um drum’n’bass ou techno. Tenho a impressão de que a maioria daquela galera não entendeu ou não se identificou com determinadas vertentes, ou mesmo desconhecem as mesmas. Se fosse mais acessível ou divulgado, a pista teria pulado e agitado para valer.
Tudo bem que o evento avalia a sintonia entre deejay e pista, mas achei algumas músicas desnecessárias e manjadas demais, poucos me surpreenderam com novidades vs. clássicos. Não sou nenhuma expert no quesito música, porém, adoro uma pista e em poucos momentos tive vontade de me mexer.
Fiquei em frente ao palco durante a apresentação do Bruno e na grande final. De antemão, lamento aqui mais uma vez pela qualidade da gravação, incluindo a imagem na vertical, pois ainda apanho um pouco na hora de gravar com um celular. Que documentarista de araque, eu. Em breve, pretendo adquirir uma câmera melhor e assim, postando vídeos com imagem e som audíveis.
Os três finalistas da etapa São Paulo foram os DJ’s: Dubstrong (campeão da noite), C. Nunez e Bruno Belluomini.
Curti muito o som deles, mandaram bem nas agulhas e no repertório do set, cada um no seu estilo criado à partir de outros diferentes. Devo admitir que curti mais o som do Dubstrong no duelo final e o do Nunez em sua primeira apresentação, creio que ele perdeu fôlego na final, enquanto seu concorrente mandou ver na disputa decisiva.
O som do Bruno, bom, sou suspeita para comentar, pois admiro seu trabalho e lembro-me agora que ele foi o único que não tinha um notebook enquanto tocava. Mandou muito bem e que venham as próximas etapas rumo a grande final em Paris.
E mais uma vez agradeço ao Tranquera pela oportunidade de conhecer mais uma pista.
Vídeo da apresentação do DJ Bruno Belluomini no Red Bull Thre3style:
PS: as tremidas foram inevitáveis, é isso que acontece quando se quer gravar e dançar ao mesmo tempo
O Red Bull Thre3Style é um concurso de DJs onde os participantes tem de tocar uma seleção de pelo menos três gêneros ou estilos de música em 15 minutos e são julgados pela sua seleção de músicas, habilidade técnica, criatividade e, sobretudo, a sua capacidade de agitar a pista.
O Red Bull Thre3Style era um evento exclusivamente Canadense, mas em 2010 se torna internacional, assim, elevando o nível de todas as futuras competições entre DJs. Os desafios serão realizados em dez países diferentes ao redor do mundo.
A batalha de DJ's começou há três anos e vem caindo no gosto do público por onde passa. Além de São Paulo, as demais cidades que estão no roteiro da batalha de DJs são Curitiba (16/09) e Belo Horizonte (29/09). O Rio de Janeiro receberá a final brasileira, marcada para 23 de outubro. (trecho site redbull). Como convidado especial e jurado, direto do Canadá, o DJ Skratch Bastid (Paul Murphy).
Red Bull Thre3Style 24/09 às 19h00 Estúdio Emme SP av. Pedroso de Morais, 1036. Tel: 11 3031-3290
A música clássica e o cinema de Hollywood
de 21 a 30/9
Hollywood, a gigantesca máquina do entretenimento, encontra na música erudita de Beethoven, Mozart, Schubert, Schumann, Brahms e Wagner uma perfeita relação audiovisual em filmes de Howard Hawks, Joseph L. Mankiewicz, Francis Ford Coppola, Woody Allen, Martin Scorsese, Mel Brooks, Peter Weir, James Ivory e até de um cineasta de animação como Bill Melendez.
Os filmes serão exibidos em DVD - idade sugerida: 14 anos
dia 21/9 - terça
16h Charlie Brown e Snoopy
(A Boy Named Charlie Brown, EUA, 1969, cor, 81min)
direção: Bill Melendez - música: Beethoven - Sonata para piano nº 8, op. 13 "Patética"
Charlie Brown está ansioso para dar sua primeira tacada e conquistar uma garotinha ruiva. O filme também mostra as aventuras da turma e em especial as de Snoopy, o imaginativo cãozinho de Charlie, que conquistou o mundo inteiro. 18h Sociedade dos poetas mortos
(Dead Poet Society, EUA, 1989, cor, 129min)
direção: Peter Weir - elenco: Robin Williams, Robert Sean Leonard, Ethan Hawke, Josh Charles - música: Beethoven - Sinfonia nº 9, op. 125 "Coral" e Concerto nº 5, op. 73 "Imperador"
Carismático professor de inglês chega para lecionar num rígido colégio para rapazes. Seus métodos de ensino pouco convencionais transformam a rotina do currículo tradicional e arcaico. Com humor e sabedoria, inspira os alunos a seguirem seus próprios sonhos. 20h30 A época da inocência
(The Age of Innocence, EUA, 1993, cor, 138min)
direção: Martin Scorsese - elenco: Daniel Day Lewis, Michelle Pfeiffer, Winona Ryder, Miriam Margulyes - música: Beethoven - Sonata para piano nº 8, op. 13 "Patética"
Um advogado está de casamento marcado com uma jovem da aristocracia local, quando uma condessa, prima de sua noiva, volta da Europa após separar-se do marido. As ideias dela chocam a tradicional sociedade americana e, ao tentar defendê-la, o advogado se apaixona por ela.
O festival acontece na capital paulista, exibindo mostra competitiva para curtas e longas-metragens nacionais e internacionais e mostra paralela, na qual são exibidas sessões especiais, temáticas, retrospectivas e lançamentos. Apesar de ser um festival internacional, o Cinefantasy prima pelo incentivo à produção cultural brasileira e pela formação de um público que possa recebê-la.
Gênero literário que invadiu o cinema, o Fantástico se define como narrativas ficcionais com elementos que a lógica da nossa realidade não consegue explicar. Conta com três subgêneros: horror (terror), ficção científica e fantasia. Caracteriza-se por animais, pedras, árvores que falam, mortos-vivos e monstros de todas as formas que a imaginação é capaz de criar.
O novo longa-metragem de Robert Rodriguez (Planeta Terror), Machete, tem estreia prevista para 15 de outubro e conta com Lindsay Lohan. Ao contrário dos filmes em que atriz atuou, Machete aborda temas como corrupção política, seqüestro e assassinato.
Além de poses sensuais e decotes, April (personagem de Lindsay), socialite filha de um homem muito importante, a bela aparece armada e tirando de cena aquela imagem teen conhecida por suas atuações em filmes adolescentes.
Outros nomes bem conhecidos que participam da trama são os atores Robert De Niro, Jessica Alba e Danny Trejo.
Durante o mês de setembro, o MuBE – Museu Brasileiro de Escultura, acontece a
1ª Bienal Internacional Graffiti Fine Art.
Contando com artistas de rua dos EUA, Inglaterra, Japão, Portugal, Alemanha, Argentina, Chile, Austrália, África do Sul, Dinamarca e República Caheca, num total de mais de 50 artistas da cena mundial.
Brasileiros como Zezão, Titi Freak, osGêmeos, Chivitz, Tikka, entre outros, estão confirmados para o evento. Além de grandes painéis, o evento contará com debates, palestras, workshops e mostras de cinema sobre esse movimento.
Desde os muros da Ágora, passando pelos banheiros públicos e pelas fotos de Brassai, as intervenções urbanas sempre estiveram presentes na cidade.
A abertura será no dia 02 de setembro só para convidados
Curadoria: Binho Ribeiro Curadoria (Núcleo Histórico e Cinema): Walter Nomura (Tinho), Sérgio Poato e Sérgio Franco Curadoria (Fotografia) - Flavio Samelo Diretor de Arte: André Luis Carvalho Coordenação Geral: Renata de Azevedo Silva Produção: Fernando Lopes, Marcela Gonçalves, Marleni Dianni e Paula Neubauer.
DJ’s: André Pomba/ We Say GO/ Laka /Rafa Viana Lista VIP até 01h. lista até 19h do dia da festa para: beatbeathit@hotmail.com
Ice Especial com Festa do Branco ou Preto
Festa Exclusiva DS Project com Dimy Soler e Audrey Entrada somente de preto ou branco Lista: Homem 40 (consome 30) Mulher VIP av. Luís Dumont Villares, 707 /Santana (entrada pela rua Paulo Silva Araújo, 28)
CB Clube Belfiori
Rua Brigadeiro Galvão, 871 - Barra Funda
Rock/New Wave/Indie/Punk/Electro/80s/90s
Striptease burlesque performer BA Boom+Sweetie Bird
Ingressos à venda nas lojas (a partir de 15/5): Santa Madre - Rua 24 de Maio, 62 - 3º andar Loja 472 - Fone: 3337.2979 Sick'n'Silly 2 - Alameda Jaú, 1529 - Jardins - SP - Fone: 3081.3899 Barbearia 9 de Julho - Rua Augusta, 1371 loja 105 F: 3283.0170 * Meia-entrada apenas na loja Santa Madre.
Riviera Party
Alameda Jauaperi, 1351 - Moema
DJ’s: BBC (Pop/Rock)/Ahow (Rock Dub)
Layla Roots(Reggae Dub)/Cavalaska(Dubstep/Grime)
Homem R$ 15 ou R$ 30 (consumação)
Mulher R$ 10 ou R$ 20 (consumaçã0)
VOODOOHOP do Transtorno de Personalidade
Associação Brasileira de Empresários de Diversões
R. Dom Jose de Barros, 337 (prox. galeria do rock).
Facundo Guerra (Lions/Volt SP)+Banda do Canil Souksouklow (Paris) + Thomash (Voodoohop)+ performance/arte (mais em breve)